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  • American Bitcoin Corp: Trump Jr. & Eric Trump Impulsionam Companhia ao Top 25 Detentores de Bitcoin com Compra de US$ 160 Milhões

    American Bitcoin Corp: Trump Jr. & Eric Trump Impulsionam Companhia ao Top 25 Detentores de Bitcoin com Compra de US$ 160 Milhões

    A American Bitcoin Corp., uma empresa cofundada por Eric e Donald Trump Jr., fez uma aquisição notável de aproximadamente 1.414 bitcoins, aumentando suas reservas em mais de US$ 160 milhões. Este movimento posiciona a empresa entre as 25 maiores tesourarias de bitcoin públicas do mundo.

    American Bitcoin Corp. Acelera Acumulação Estratégica de Bitcoin

    A American Bitcoin Corp. deu um passo assertivo na gestão de seus ativos digitais com a aquisição de cerca de 1.414 bitcoins, um investimento que adicionou mais de US$ 160 milhões às suas reservas de criptomoedas. Essa única operação a impulsionou para o seleto grupo das 25 maiores tesourarias de bitcoin públicas em escala global. Com essa adição, a empresa agora detém aproximadamente 3.865 BTC, um portfólio avaliado em quase US$ 450 milhões. Parte Cíclica desses bitcoins está sendo utilizada como garantia para a aquisição de novos equipamentos dedicados à mineração.

    Modelo Híbrido de Mineração e Compra Direta

    Diferentemente das operações de mineração convencionais, a American Bitcoin adota uma estratégia híbrida. Além de minerar bitcoin, a empresa também o adquire diretamente do mercado. O Chairman Asher Genoot destacou que essa abordagem tem o potencial de reduzir o custo médio de aquisição de bitcoin, comparativamente às empresas que se limitam exclusivamente à mineração.

    “Estamos em nossos estágios iniciais”, afirmou Eric Trump, antecipando uma acumulação ainda mais agressiva no futuro.

    Transparência Através de Nova Métrica: Satoshis por Ação

    Em um esforço para aumentar a transparência junto aos seus acionistas, a American Bitcoin introduziu uma nova métrica, a “Satoshis per Share”. Esta métrica quantifica a quantidade de bitcoin lastreando cada ação, permitindo que os investidores acompanhem o valor de seus investimentos de forma mais clara e direta.

    Posicionamento no Top 25 dos Detentores de Bitcoin Públicos

    A entrada no top 25 dos detentores públicos de bitcoin coloca a American Bitcoin ao lado de grandes players que integraram o bitcoin em suas estratégias de longo prazo. Dados recentes compilados posicionam a American Bitcoin na 24ª colocação entre as maiores empresas públicas detentoras de bitcoin. Enquanto a MicroStrategy lidera de forma significativa, outras empresas como MARA Holdings, XXI e Metaplanet também detêm quantidades substanciais, refletindo uma tendência crescente de empresas que acumulam bitcoin como estratégia de longo prazo.

    As reservas de bitcoin da empresa são vistas como um componente fundamental de sua tesouraria, análogo à forma como algumas empresas tradicionalmente detêm ouro ou títulos. Isso transcende uma simples operação de mineração, inserindo a empresa nas discussões sobre gestão de ativos digitais corporativos.

    Associação com a Família Trump e Impacto no Mercado

    A associação com a família Trump naturalmente atrai uma atenção considerável, colocando os irmãos Trump em destaque e gerando questionamentos sobre como a empresa será percebida em diversos círculos, incluindo mercados financeiros, mídia e esferas políticas. No início deste ano, a American Bitcoin abriu capital na bolsa, avaliando a participação dos irmãos Trump em torno de US$ 1,5 bilhão. Essa avaliação lhes confere uma posição significativa, tornando as ações da empresa eventos de notório interesse.

    Desempenho e Perspectivas Futuras das Ações

    Após a recente aquisição, as ações da empresa experimentaram um aumento de quase 12%, alcançando US$ 6,28. Embora ainda aquém do pico inicial de sua Oferta Pública Inicial (IPO), essa alta sugere um renovado interesse dos investidores nos desenvolvimentos da empresa.

    Desafios e a Nova Fronteira da Gestão de Ativos Corporativos

    As ações futuras da American Bitcoin serão críticas. As principais questões a serem observadas incluem se a empresa continuará a adquirir bitcoin, se venderá parte de sua produção de mineração, ou se priorizará a expansão de suas operações de mineração em detrimento do crescimento da tesouraria. A métrica “Satoshis por Share” tem potencial para se tornar uma ferramenta vital para investidores que monitoram o desempenho da empresa. No entanto, a American Bitcoin também enfrenta riscos inerentes à volatilidade do preço do bitcoin e a possíveis mudanças regulatórias que possam impactar as operações de mineração ou as reservas da tesouraria.

    Não obstante, a American Bitcoin demonstra claramente o objetivo de ser pioneira em um modelo híbrido de mineração e detenção de bitcoin de longo prazo.

    Bitcoin como Pilar Estratégico Corporativo

    O Bitcoin está gradualmente se estabelecendo como um padrão nas finanças corporativas. Empresas como a American Bitcoin demonstram uma transição de investimentos hesitantes para uma integração do bitcoin como um componente central de seus modelos de negócio. Ao garantir uma posição entre os 25 maiores detentores públicos, a empresa amparada pelos Trump sinaliza sua ambição em construir uma entidade de bitcoin formidável e negociada publicamente, com um envolvimento substancial no ecossistema.

  • Criptomoedas Reagem Positivamente após Desencontros na Guerra Comercial: Bitcoin Acima de US$ 114.000

    Criptomoedas Reagem Positivamente após Desencontros na Guerra Comercial: Bitcoin Acima de US$ 114.000

    Uma modesta reversão do massacre do mercado de criptomoedas na noite de sexta-feira está em andamento, após comentários amenizadores sobre a guerra comercial entre Pequim e Washington.

    A Guerra Comercial e a Onda de Choque nas Criptomoedas

    As retratações começaram no final de sábado, quando o Ministério do Comércio da China anunciou que seus controles de exportação de terras raras não são proibições gerais e que pedidos elegíveis continuarão a receber licenças. A agência acrescentou que esperava que esses controles tivessem apenas um “impacto mínimo” na produção e nas cadeias de suprimentos globais.

    Sinais de Desescalada em Washington

    Enquanto isso, em D.C., o Vice-Presidente Vance afirmou na manhã de domingo que o Presidente Trump aprecia sua amizade com o Premier chinês Xi Jinping e está disposto a ser um negociador razoável com aquele país.

    Declarações do Presidente Trump

    Pouco depois, o próprio presidente usou seu Truth Social para aliviar o clima:

    “Não se preocupem com a China, tudo ficará bem! O altamente respeitado Presidente Xi teve apenas um momento ruim. Ele não quer Depressão para este país, e eu também não. Os EUA querem ajudar a China, não prejudicá-la!!!”

    Recuperação no Mercado Cripto

    A notícia impulsionou uma recuperação em todo o mercado cripto, com o bitcoin (BTC) retornando para um pouco acima de US$ 114.000, um aumento de cerca de 3% nas últimas 24 horas. No setor de altcoins, que foi muito mais atingido, os movimentos são mais significativos, com ether (ETH), solana (SOL) e dogecoin (DOGE) todos em alta na faixa de 6%-8%.

    Ainda Longe das Perdas

    Desnecessário dizer que a recuperação apagou apenas uma modesta parte das perdas desde que as ameaças de guerra comercial de Trump na sexta-feira fizeram os mercados desabarem. Na última semana, o bitcoin caiu 7%, ether 8%, XRP e SOL 15%, e DOGE 19%.

  • Fim da Internet Discada AOL: Por Que o Bitcoin Não Será Substituído

    Fim da Internet Discada AOL: Por Que o Bitcoin Não Será Substituído

    A AOL desativou seu serviço de internet discada em 30 de setembro de 2025, um marco que, embora não afete a maioria dos usuários, ecoa discussões sobre a evolução da infraestrutura e como ela impacta a adoção de novas tecnologias, como o Bitcoin. Esta decisão traz à tona a analogia da internet discada como um meio de acesso, e não como a rede em si, ajudando a dissipar a ideia de que o Bitcoin possa ser substituído da mesma forma.

    A Internet Discada como Analogia Histórica

    O encerramento do AOL Dialer e do AOL Shield representa o fim de uma era de acesso à internet para uma pequena, mas significativa, fração de domicílios nos EUA. Esses usuários, muitos em áreas rurais, mantiveram a conexão discada devido a restrições de “última milha” e sensibilidade a preços. Como a banda larga móvel e fixa se expandiram, o acesso legado de uma rede pode coexistir com novas infraestruturas antes de ser completamente desativado.

    A rede subjacente à internet discada, a Internet, persistiu e evoluiu através de gerações de banda larga e tecnologias móveis. Em 2024, cerca de 5,5 bilhões de pessoas, ou 68% da população mundial, estavam online. Este é um lembrete claro de que as redes se expandem, enquanto os métodos de acesso de ponta mudam.

    Bitcoin e a Evolução da Infraestrutura

    O Bitcoin, como um ativo monetário e protocolo de liquidação base, tem paralelos com a rede da Internet. Em vez de o próprio Bitcoin ser substituído, os “front-ends” custodiados, as exchanges e as experiências de usuário de segunda camada (Layer-2s) são os que evoluem e se adaptam, semelhante às mudanças nos acessos de internet.

    A analogia mais precisa para a AOL no mundo cripto reside nos “on-ramps” de exchange e nas experiências de usuário de segunda camada. Esses elementos são semelhantes aos diferentes tipos de acesso à internet (modem discado, banda larga, fibra, 4G), que permitem a conexão à rede subjacente. Da mesma forma, ETFs de Bitcoin, stablecoins e soluções de Layer-2 servem como trilhos de acesso que ampliam a participação, mas não como substitutos para o protocolo monetário base do Bitcoin.

    ETFs de Bitcoin: O Novo Acesso Institucional

    Os ETFs spot de Bitcoin nos Estados Unidos representam um “on-ramp” semelhante à banda larga para instituições e consultores. Eles convertem obstáculos operacionais em exposição de ticker em contas de corretagem, facilitando o acesso ao capital. Desde janeiro de 2024, as entradas líquidas cumulativas ultrapassaram US$ 60 bilhões, demonstrando a demanda institucional.

    De maneira similar, o encerramento do acesso discado da AOL deu lugar a vias de acesso mais rápidas e eficientes para a Internet. O canal ETF não substitui o Bitcoin; ele substitui o atrito operacional, assim como a banda larga substituiu a internet discada, ambos servindo à mesma Internet.

    A Dinâmica do Acesso Cripto

    O cenário de acesso a criptoativos espelha a diversificação observada na adoção da internet. A auto-custódia direta, a custódia de exchanges, a exposição programática através de ETFs e modelos emergentes de abstração de conta coexistem e atendem ao mesmo protocolo monetário.

    A posse global de criptoativos atingiu centenas de milhões de pessoas, com estimativas indicando gần 659 milhões para o final de 2024. No entanto, a atividade “on-chain” pode divergir do preço e do volume de ativos, com contagens de endereços ativos abaixo dos picos de 2021, indicando um ciclo liderado mais por poupança do que por pagamentos.

    Desafios e Perspectivas Futuras

    A pergunta sobre a substituição do Bitcoin é multifacetada. Um caminho sugere a substituição monetária em pagamentos, com stablecoins ou futuras Moedas Digitais de Banco Central (CBDCs) dominando transações, enquanto o Bitcoin se concentra como um instrumento de poupança.

    Outro caminho é a abstração funcional, onde camadas e contas custodiadas mascaram a complexidade da camada base, de forma semelhante a como a banda larga eliminou a necessidade para usuários da Web de entenderem os detalhes do cobre e dos modems. A concorrência de outros blockchains (L1s) em nichos de pagamento ou computação também é um fator, mas não necessariamente invalida o papel do Bitcoin como reserva de valor.

    Riscos Sistêmicos e Alocação Futura

    Riscos sistêmicos, especialmente relacionados à política, como legislação de stablecoins e ajustes nas regras de ETPs, podem influenciar os fluxos de investimento. O cenário macroeconômico, com a inflação como um fator chave, também pode reavaliar as alocações de risco.

    A estrutura da rede, incluindo a concentração de pools de mineração, merece atenção, embora represente concentração de pool e não propriedade final do ativo. A execução na Lightning Network requer avaliação em conjunto com o crescimento de uso fora de canal e custodiado.

    Projeções para 2026-2030 consideram diferentes cenários de alocação e adoção. Um caminho conservador prevê uma alocação de ativos de 0,5% em Bitcoin, enquanto um caso base e um caso aspiracional sugerem alocações de um a dois por cento e meio, respectivamente, com potencial para demanda de trilhões de dólares. Do lado do usuário, a posse de criptoativos deve crescer significativamente até 2030, impulsionada por integrações de carteiras móveis e clareza regulatória.

    Em suma, o fim da internet discada da AOL serve como um lembrete de que as camadas de acesso a uma rede evoluem. ETFs, stablecoins e Layer-2s operam como a “banda larga” para capital e transações, expandindo o acesso e a utilidade sem substituir o protocolo monetário base. Assim como a Internet perdura apesar das mudanças em seus métodos de acesso, o Bitcoin permanece como um ativo monetário fundamental, com sua infraestrutura de acesso em constante aprimoramento.

  • Mercado Cripto em Queda: Bitcoin, Altcoins e Ações Afetadas por Corte de Juros do Fed

    Mercado Cripto em Queda: Bitcoin, Altcoins e Ações Afetadas por Corte de Juros do Fed

    O mercado de criptomoedas iniciou a semana com uma notável queda, gerando uma capitalização total do setor em torno de US$ 3,8 trilhões. O Bitcoin experimentou uma correção significativa para US$ 112.700, impactando altcoins como Ethereum, XRP, Solana e Dogecoin com perdas de 7%, 5%, 7% e 10%, respectivamente. Ações relacionadas, como MicroStrategy e Coinbase, caíram, enquanto o S&P 500 avançou. Analistas apontam excesso de alavancagem pós-decisão do Fed como causa, embora perspectivas de recuperação para o Bitcoin sejam positivas.

    Queda no Mercado de Cripto

    O início da semana trouxe uma queda acentuada no setor de criptomoedas, com a capitalização de mercado recuando para aproximadamente US$ 3,8 trilhões. O Bitcoin, líder do segmento, registrou uma correção expressiva, sendo negociado a US$ 112.700. Essa queda exerceu um efeito cascata sobre altcoins proeminentes: o Ethereum enfrentou perdas de 7%, o XRP registrou 5%, o Solana caiu 7% e o Dogecoin viu 10% de retração.

    Impacto em Ações Relacionadas

    A liquidação no mercado de cripto também afetou ações ligadas ao setor. A MicroStrategy (MSTR), empresa de investimento em Bitcoin, teve uma queda de 2,6%. Já a Coinbase, exchange de criptoativos sediada nos EUA, diminuiu 3,4% no pregão da tarde. Em contrapartida, o índice de referência S&P 500 obteve um ganho de 0,4%, posicionando-se para um novo recorde histórico.

    Causas da Queda

    Analistas atribuem a recente desaceleração a um acumulado de excesso de alavancagem, desencadeado após a decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir as taxas de juros na quinta-feira passada. O chefe de pesquisa da Kaiko observou que as taxas de financiamento aumentaram desde a reunião do Fed, apontando para negociações especulativas que podem ter ocorrido após o corte da taxa. Ele acrescentou que a combinação de excesso de alavancagem de apostas especulativas e uma queda anterior no preço desencadeou uma onda de liquidações, exacerbando ainda mais a desaceleração do mercado.

    Decisão do Fed

    A redução dos custos de empréstimo em um quarto de ponto percentual pelo Fed representou o primeiro corte de taxa de 2025. Conforme relatado pela Barron’s na segunda-feira, o presidente Jerome Powell caracterizou essa medida como um corte de gestão de risco, sugerindo uma abordagem cautelosa ao invés de um relaxamento amplo da política monetária.

    Perspectivas Futuras

    Apesar dos desafios imediatos, a visão de longo prazo para o mercado de criptomoedas permanece otimista. A estrategista do Deutsche Bank, Marion Laboure, expressou confiança na recuperação do Bitcoin, prevendo que ele poderá ultrapassar os US$ 120.000 até o final de 2025.